quinta-feira, 17 de dezembro de 2009


A Gargalhada Zen


Uma bela noite, um mestre foi passear pelas montanhas. Era uma linda noite de verão, e quando o sábio estava na beira de uma escarpa, as nuvens descobriram a lua e a névoa dissipou-se.
O velho sábio pôde então ver o vale iluminado pela lua, numa visão incomparável ...
Olhando tanta beleza, o mestre repentinamente começou a dar gostosas gargalhadas. Seu riso foi tão alto que os ecos reverberaram por toda planície. No dia seguinte, os habitantes das aldeias próximas da montanha comentavam entre si:
“Ontem à noite ouvi gargalhadas! Não sei de onde vinham.” - disse um aldeão.
“Sim, eu também ouvi! Isso é misterioso!” - replicou outro. Um monge ouviu os comentários e disse: “Não há mistérios. O som que ouvistes foram do mestre, rindo nas colinas. O Som da alegria é como a vida: não encontra fronteiras, e todos podem ouvir.”

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Samba do Carioca
Carlos Lyra

Vamos carioca, sai do teu sono devagar
O dia já vem vindo e o sol já vai raiar
São Jorge teu padrinho, te dê cana pra tomar
Xangô, teu pai, te dê muitas mulheres para amar
Vai, o teu caminho é tanto carinho pra dar
Cuidando teu benzinho que também vai te cuidar
Mas sempre morandinho quem não tem onde morar
Na base do sozinho não dá pé, nunca vai dar
Vamos, minha gente, é hora da gente trabalhar
O dia já vem vindo aí e o sol já vai raiar
A vida está contente de poder continuar
E o tempo vai passando sem vontade de passar
A vida tão boa, é só coisa boa pra pensar
Sem ter que pagar nada, céu e terra, sol e mar
E ainda ter mulher e ter o samba pra cantar
O samba que é o balanço da mulher que sabe amar

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A sede


Um iluminado hindu se encontrava em “estado de orgasmo” ininterruptamente há mais de duas semanas, num mosteiro zen.
Um jovem monge recém-admitido entre os andarilhos-pedintes -uma espécie de “ordem” tão rigorosa que era incapaz de aceitar até mesmo os mais famosos Mestres, justamente porque eram famosos e isto, segundo eles, constitui sério empecilho-, pois o jovem pediu permissão para uma viagem, com o exclusivo propósito de conhecer o monge em gozo orgásmico há duas semanas seguidas.
Disse o jovem ao mestre:
– Seguirei anônimo e voltarei ainda mais anônimo – comunicou ao Mestre, acrescentando que, desse modo, provavelmente arrancaria do iluminado monge o segredo de seu espantoso orgasmo.
– E para que aspiras a tamanho orgasmo, jovem? – perguntou-lhe o superior, com um rir de olhos que era pura malícia e ainda a mais pura sabedoria.
– Ora, Mestre, e alguém por acaso não o desejaria?
– O iluminado hindu, ele já não o deseja mais...
– Como assim? – perguntou o jovem.
– Há mais de três dias que o monge faleceu para esta encarnação.
– Morreu? De quê?
– De sede. Ninguém fica duas semanas sem beber água...

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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

50. O mendigo e a voz

O monge chegou a tal estado de devota mendicância que desejou não mais ter voz. Quando necessitasse dela a mendigaria ao primeiro passante. E assim permaneceu por quase duas semanas. Para tudo, usava as mãos e os gestos.
Houve, contudo, o dia em que o monge-mendigo precisou da fala para recitar um antigo mantra búdico, e que só podia ser rezado de viva voz. Não hesitou e acercando-se de um velhinho que passava pela rua, com a mão na garganta fez entender que precisava falar.
– Falar?... – titubeou o ancião, a voz fraquíssima.
– Sim, falar, meu mestre ... – pediu o destituído monge-mendigo – a voz própria, forte e tonitruante.
Sem nada entender, o ancião encerrou a conversa:
– Mas pra quê, meu filho, se tens voz de sobra?
– Eu não tenho voz, mestre. Eu só tenho é um som forte e arrogante que me sai do fundo da garganta.
– Acredito... – assentiu, confuso.

LEVEM AS PEDRAS...

Era uma montanha a ser escalada, subida dura e difícil...

Eles sabiam, todavia, que alcançar o cume seria a consagração para suas vidas.

Já na saída, o mestre os advertiu:
Levem as pedras... Ao chegarem no alto da montanha sentirão muita alegria pelas pedras que levarem, mas também sentirão muita tristeza ... Ficaram sem entender, inclusive porque a advertência se repetiu mais duas vezes...

Prudentes, resolveram seguir o conselho...

Alguns encheram os bolsos, outros carregaram pequenas pedras em uma das mãos, outros colocaram o que foi possível nas próprias mochilas, outros improvisaram sacos e aumentaram o próprio peso da bagagem; outros acharam aquilo uma grande bobagem e nada levaram...

Foram diferentes reações ao conselho e, obviamente, divergentes quantidades de pedras carregadas morro acima, variáveis em peso, quantidade e tamanho...Durante a escalada, muitos descartaram o peso que concluíram ser desnecessário na árdua subida, outros tomaram a mesma providência, só que parcialmente e uma minoria manteve a carga original...
Cada um teve seu momento de chegada, face aos esforços e rumos diferentes, mas no alcance do topo, a surpresa confirmava a estranha advertência ouvida...

As pedras se transformavam em pérolas que irradiavam vida...

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quinta-feira, 19 de novembro de 2009


49. A Soma de Amban

Amban, um estudante leigo do Zen, disse:
“Mumon acabou de publicar quarenta e oito koans e chamou o livro de O Portal sem Portões.
Ele critica as palavras e as ações dos velhos patriarcas. Acho que ele é muito malicioso. Ele é como um velho vendedor de sonhos. O cliente não pode nem engolir nem cuspir os sonhos e isso causa sofrimento.
Mumon já irritou demais a todos, e, portanto acho que vou acrescentar mais um como uma pechincha. Pergunto-me se ele próprio pode comer esta pechincha. Se puder comê-la e digeri-la bem, tudo estará em ordem, mas se não, teremos de colocá-la de volta na panela junto com os seus quarenta e oito e cozinhá-los novamente.
Mumon, você come primeiro, antes que alguém mais o faça:
“O Buda, de acordo com um sutra, disse uma vez: “Parem, parem. Não falem. “A verdade última é nem mesmo pensar.”


Se qualquer pessoa lhe disser que fogo é água,
Não preste atenção.
Quando dois ladrões se encontram
Eles não precisam de apresentação:
Eles reconhecem um ao outro
Sem nenhuma pergunta.

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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

48. A Estrada Única do Mestre


Um aluno Zen perguntou ao mestre: “Todos os Budas das dez partes do universo entram na estrada única do Nirvana. Onde esta estrada começa?”
O mestre, erguendo sua bengala e desenhando uma figura no ar disse: “Aqui está ela.”
Este aluno foi até outro mestre e fez a mesma pergunta.
O mestre, que tinha um leque em sua mão, disse: “Este leque vai alcançar o trigésimo terceiro céu e bater no nariz da divindade diretora de lá. É como a Carpa Dragão do Mar do Leste virando a nuvem de chuva com sua cauda.”


Antes que o primeiro passo seja dado
A meta é alcançada.
Antes que a língua se mexa, o discurso terminou.
É necessário mais do que intuição brilhante
Para se encontrar a origem da estrada certa.

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quinta-feira, 29 de outubro de 2009


47. Os Três Portões do Mestre


O Mestre construiu três barreiras e fez com que os monges passassem por elas.
A primeira barreira é estudar o Zen. A finalidade de estudar o Zen é ver nossa natureza verdadeira. Ora, onde está a sua natureza verdadeira?
Em segundo lugar, quando compreendermos nossa natureza verdadeira estaremos livres do nascimento e da morte. Ora, quando você apaga a luz dos seus olhos e torna-se um cadáver, como você pode libertar-se?
Terceiro, se você se libertar do nascimento e da morte, você deveria saber onde você está. Agora o seu corpo se separa nos quatro elementos. Onde está você?


A realização de um instante vê um tempo infinito.
O tempo infinito é como um momento.
Quando se compreende o momento infinito
Compreende-se a pessoa que o está vendo.




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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

46. Prossiga de Cima do Poste


O Mestre perguntou: “Como você pode prosseguir de cima de um poste de trinta metros?” Um outro instrutor Zen disse: “Alguém que se senta em cima de um poste de trinta metros alcançou uma certa altura, mas ainda não lida com o Zen livremente. Ele deve prosseguir de lá e aparecer com todo o seu corpo nas dez partes do mundo.”


O homem que carece do terceiro olho da intuição
Se apegará à medida dos trinta metros.
Um tal homem pulará de lá e matará a si mesmo,
Como um cego enganando outros cegos.

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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

45. Quem é Ele?


O Mestre disse: “Os Budas passados e futuros, ambos são seus servos. Quem é ele?”


Não lute com o arco e a flecha de outro.
Não cavalgue o cavalo de outro.
Não discuta as falhas de outro.
Não interfira com o trabalho de outro.

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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

44. O Cajado do Mestre


O Mestre disse ao seu discípulo: “Quando você tiver um cajado, eu o darei a você. Se você não tiver cajado, eu o tomarei de você.”


Com seu cajado em minha mão
Posso medir as profundezas e os baixios do mundo.
O cajado suporta os céus e torna firme a terra.
Por onde quer que ele vá,
O verdadeiro ensinamento será disseminado.

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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

43. O Cajado Curto do Mestre


O Mestre ergueu seu cajado curto e disse: “Se vocês chamarem isto de um cajado curto, se opõem à sua realidade. Se não o chamarem de um cajado curto, ignoram o fato. Agora me digam como desejam chamar este cajado?”


Erguendo seu cajado curto,
Ele deu uma ordem de vida ou morte.
Positivo e negativo entrelaçados,
Nem mesmo os Budas e os patriarcas
Podem escapar deste ataque.

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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

42. A Menina Sai da Meditação


Na época do Buda Shakyamuni, um mestre foi até a assembléia dos Budas.
Quando lá chegou, a conferência havia terminado e cada Buda tinha retornado à sua própria terra de Buda.
Apenas uma menina estava ainda imóvel, em profunda meditação.
O mestre perguntou a Buda Shakyamuni como era possível a esta menina alcançar este estado, algo que nem ele próprio pôde alcançar. “Traga-a para fora do Samadhi e pergunte a ela você mesmo.”, disse o Buda.
O mestre caminhou ao redor da menina por três vezes e estalou seus dedos. Ela ainda permanecia em meditação.
Então, através desse poder milagroso, ele a transportou a um céu superior e tentou da melhor forma possível chamá-la, mas em vão.
O Buda Shakyamuni disse: “Nem mesmo cem mil mestres poderiam perturbá-la, mas embaixo deste lugar, depois de um bilhão e duzentos milhões de países, existe um Bodhisattva, a semente da ilusão. Se ele vier aqui, ela despertará.”
Mal o Buda havia terminado de falar, o Bodhisattva surgiu da terra, curvou-se respeitosamente e prestou homenagem a ele. O Buda o instruiu a despertar a menina.
O Bodhisattva foi para a frente da menina e estalou os seus dedos, e naquele instante a menina saiu de sua profunda meditação.


Um não pôde despertá-la, o outro pôde.
Nenhum dos dois é um bom ator.
Um usa a máscara de deus, outro a máscara do diabo.
Tivessem ambos falhado, o drama ainda seria uma comédia.

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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

41. O Mestre Pacifica a Mente


O mestre senta-se de frente para a parede. O seu futuro sucessor está de pé, na neve, e apresenta o seu braço cortado para o mestre. Ele grita: “Minha mente não está pacificada. Mestre, pacifique a minha mente.”
O mestre diz: “Se você me trouxer esta mente, eu a pacificarei para você.”
O sucessor diz: “Quando busco a minha mente eu não posso segurá-la.”
O mestre diz: “Então a sua mente já está pacificada.”


Por que Bodhidharma veio para a China?
Por muitos anos os monges têm discutido isso.
Todos os problemas que se seguiram desde então
Vieram daquele instrutor e seu discípulo.

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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

40. Derrubando o Vaso de Água


O mestre desejava enviar um monge para abrir um novo mosteiro. Ele disse a seus alunos que quem quer que respondesse uma pergunta da maneira mais hábil seria designado para a tarefa. Colocando um vaso de água no chão, ele perguntou: “Quem pode dizer o que é isto sem chamá-lo pelo nome?”
O monge chefe disse: “Ninguém pode chamá-lo de um sapato de madeira.”
O monge cozinheiro, derrubou o vaso com seu pé e saiu.
O mestre sorriu e disse: “O monge chefe perde.” E o monge cozinheiro tornou-se o mestre do novo mosteiro.


Abandonando os utensílios de cozinha,
Derrotando o tagarela,
Embora seu instrutor coloque uma barreira para ele
Os seus pés derrubarão tudo, até mesmo Buda.

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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

39. O Desvio do Mestre


Um estudante de Zen disse ao Mestre: “O brilho do Buda ilumina todo o universo.”
Antes que ele tivesse terminado a frase, o Mestre perguntou: “Você está recitando um poema de outra pessoa, não está?”
“Sim”, respondeu o estudante.
“Você se desviou.” Disse o Mestre.
Posteriormente, um outro instrutor perguntou a seus alunos: “Em que ponto o estudante se desviou do caminho?”



Quando um peixe encontra um anzol
Se for demasiado ganancioso, será pego.
Quando sua boca se abre
Sua vida já está perdida.

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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

38. Um Carvalho no Jardim


UM MONGE perguntou ao Mestre porque Bodhidharma veio para a China.
O mestre disse: “Um carvalho no jardim.”


As palavras não podem descrever tudo.
O coração da mensagem não pode ser transmitido em palavras.
Se alguém recebe as palavras literalmente,
Estará perdido,
Se tentar explicar com palavras,
Não alcançará a iluminação nessa vida.

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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Extra - O Boi

O cozinheiro do príncipe Wen Hui
Estava esquartejando um boi.
Lá se foi a mão,
Caiu um ombro,
Cravou um pé,
Pressionou com o joelho,
O boi despedaçou-se
Com um sussurro,
O talhador inteligente murmurou
Como um vento suave.
Ritmo! Cadência!
Tal como uma dança sagrada,
Tal como antigas harmonias!
“Bom trabalho!”, exclamou o príncipe,
“Seu método é infalível!”
“Método?”, disse o cozinheiro
Prostrado ao lado do seu cutelo,
“O que eu sigo é o Tao,
Superior a todos os métodos!
“Quando comecei
A esquartejar bois,
Eu via diante de mim
Todo o boi
Em apenas uma massa.
Depois de três anos
Eu não via mais essa massa.
Via as partes.
“Mas agora não vejo nada
Com o olho. Todo o meu ser
Apreende.
Meus sentidos estão livres. O espírito
Livre para trabalhar sem planejamento
Segue seu próprio instinto
Guiado por uma linha natural,
Pela abertura secreta, o espaço escondido,
Meu cutelo encontra seu próprio caminho.
Não corto nenhuma articulação, não fatio nenhum osso.
“Existem espaços nas juntas;
A lâmina é fina e aguçada:
Quando esta finura
Encontra aquele espaço,
Aí está todo o espaço de que você precisa!
Ela vai como uma brisa!
Por isso faz dezenove anos que este cutelo
É como que novamente afiado!
“Na verdade, algumas vezes
Há juntas muito duras. Eu as antevejo,
Diminuo o ritmo, observo cuidadosamente,
Detenho-me, mal movo a lâmina,
E pronto! O pedaço se dissolve
Caindo como um torrão de terra.
“Então recuo a lâmina,
Fico imóvel
E deixo a alegria do trabalho
Se aprofundar.
Limpo a lâmina
E a ponho de lado.”
O Príncipe Wen Hui disse:
“É isso. Meu cozinheiro mostrou para mim
Como eu deveria viver
Minha própria vida!”

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quinta-feira, 30 de julho de 2009

37. Um Búfalo Passa Pelo Cercado


O Mestre disse: “Quando um búfalo sai do seu cercado para a beira do abismo, seus chifres, sua cabeça e suas patas todas passam, mas por que a cauda também não pode passar?”



Se o búfalo correr, cairá no valo;
Se voltar, será esquartejado;
Aquela pequena cauda
É algo muito estranho.

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quinta-feira, 23 de julho de 2009

36. Encontrando Um Mestre Zen na Estrada


O Mestre disse: “Quando você encontra um mestre Zen na estrada você não pode falar com ele, você não pode encará-lo com o silêncio. O que você fará?”


Ao encontrar um mestre Zen na estrada,
Encare-o sem palavras e sem silêncio.
Dê-lhe um curto soco no queixo
E você será conhecido como
“Aquele que compreende o Zen.”

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quinta-feira, 16 de julho de 2009

35. Duas Almas


“Uma garota chinesa”, comentou o Mestre, “tinha duas almas, uma que sempre estava doente em casa e a outra na cidade, uma mulher casada com dois filhos. Qual era a alma verdadeira?”


A lua acima das nuvens é a mesma lua,
As montanhas e os rios aqui em baixo
São todos diferentes.
Cada um deles é feliz em sua unidade e variedade.
Este é um, este é dois.

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quinta-feira, 2 de julho de 2009

34.Aprender Não é a Senda


O Mestre disse: “A mente não é Buda. Aprender não é a senda.”



Quando o céu está claro o sol aparece,
Quando a terra está seca a chuva cairá.
Ele abriu seu coração completamente e falou,
Mas foi inútil falar com porcos e peixes.

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quinta-feira, 18 de junho de 2009


33.Esta Mente Não é Buda



UM MONGE perguntou ao Mestre: “O que é Buda?”
O Mestre disse: “Esta mente não é Buda.”


Se você encontrar um mestre de esgrima na estrada,
Você pode dar a ele sua espada,
Se você encontrar um poeta,
Pode oferecer-lhe seu poema.
Quando encontrar outras pessoas,
Diga apenas uma parte daquilo que você pretende dizer.
Nunca diga tudo de uma só vez.

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quinta-feira, 4 de junho de 2009

32.Um Filósofo Pergunta Ao Buda


UM FILÓSOFO perguntou ao Buda: “Sem palavras, sem ausência de palavras, você me dirá a verdade?”
O Buda permaneceu em silêncio.
O filósofo curvou-se e agradeceu ao Buda, dizendo: “Com a sua amorável compaixão eu afastei as minhas ilusões e entrei na verdadeira senda.”
Depois que o filósofo foi embora, o discípulo perguntou ao Buda o que ele havia alcançado.
O Buda respondeu: “Um bom cavalo corre até mesmo com a sombra do chicote.”



Para trilhar o fio afiado de uma espada,
Para correr sobre o gelo bem liso,
Não se precisa seguir nenhuma pegada.
Caminhe sobre os penhascos com as mãos livres.

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quinta-feira, 28 de maio de 2009

31. O Mestre Investiga


UM MONGE viajante perguntou a uma velha mulher sobre a estrada para Taizan, um templo popular que, acreditava-se, dava sabedoria à pessoa que lá adorava. A velha mulher disse: “Vá sempre em frente.” Quando o monge tinha avançado uns poucos passos, ela disse a si mesma: “Ele também é um freqüentador de igreja como todos os outros.”
Alguém contou este incidente ao Mestre, que disse: “Espere até eu investigar.” No dia seguinte foi até lá e fez a mesma pergunta, e a velha mulher deu a mesma resposta.
O Mestre comentou: “Eu investiguei aquela velha mulher.”


Quando a pergunta é comum
A resposta também é comum.
Quando a pergunta é areia numa tigela de
Arroz fervido
A resposta é uma vara na lama macia.

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quinta-feira, 21 de maio de 2009

30. Esta Mente é o Buda


O discípulo perguntou ao Mestre: “O que é Buda?”
O Mestre disse: “Esta mente é Buda.”


Debaixo do céu azul, na brilhante luz do sol,
Não se precisa procurar.
Perguntar o que é Buda
É como esconder algo roubado em nosso bolso
E se declarar inocente.



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quinta-feira, 14 de maio de 2009

29. Não é o Vento, Não é a Bandeira


Dois monges estavam discutindo sobre uma bandeira.
Um deles disse: “A bandeira está se mexendo.”
O outro disse: “O vento está se mexendo.”
O sexto patriarca estava, casualmente, passando por lá.
Ele disse-lhes: “Não é o vento, não é a bandeira; a mente está se mexendo.”


O vento, a bandeira, a mente se mexem,
A mesma compreensão.
Quando a boca se abre
Todos estão errados.

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quinta-feira, 30 de abril de 2009

28.Apague a Vela


O discípulo estava estudando Zen sob a orientação de seu mestre. Numa certa noite ele foi até seu mestre e fez muitas perguntas. O instrutor disse: “Está ficando tarde. Por que você não se recolhe?”
E assim o discípulo curvou-se respeitosamente e abriu a tela para sair, comentando: “Está muito escuro lá fora.”
O mestre ofereceu uma vela acesa ao discípulo para iluminar seu caminho. No exato momento em que ele a recebeu, o mestre a apagou. Naquele momento, a mente do discípulo se abriu.
“O que você alcançou?”, perguntou o mestre.
“De agora em diante”, disse o discípulo, “não duvidarei das palavras do instrutor.”
No dia seguinte, o mestre disse aos monges em sua palestra: “Vejo um monge entre vocês. Os seus dentes são como a árvore espada, sua boca é como a tigela de sangue. Se vocês baterem nele com força, com uma vara grande, ele nem mesmo olhará para vocês. Algum dia ele subirá ao pico mais alto e levará o meu ensinamento para lá.”
Naquele dia, no salão de palestras, o discípulo reduziu a cinzas os seus comentários sobre os sutras. Ele disse: “Por mais abstrusos que os ensinamentos sejam, comparados a esta iluminação eles são como um simples fio de cabelo diante do vasto céu. Por mais profundo que seja o complicado conhecimento do mundo, comparado a esta iluminação ele é como a gota de água diante do oceano.” Ele então deixou o mosteiro.



Cem audições não podem ultrapassar uma visão,
Mas depois que você vê o instrutor, esse único vislumbre
Não pode ultrapassar cem audições.
Seu nariz era muito alto
Mas, de qualquer maneira, ele era cego.

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quinta-feira, 23 de abril de 2009

27. Não é a Mente, Não é o Buda, Não São as Coisas


UM MONGE perguntou a Nansen: “Existe um ensinamento que nenhum mestre jamais pregou?”
Nansen disse: “Sim, existe.”
“Qual é?”, perguntou o monge.
Nansen respondeu: “Não é a mente, não é o Buda, não são as coisas.”



Nansen era bom demais e perdeu o seu tesouro.
Na verdade, as palavras não têm nenhuma força.
Mesmo que a montanha se transforme no mar,
As palavras não podem abrir a mente de uma outra pessoa.

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quinta-feira, 16 de abril de 2009

26. Dois Monges Enrolam a Tela


HOGEN, do mosteiro de Seiryo, estava prestes a dar uma palestra antes do jantar quando notou que a tela de bambu, que havia sido baixada para a meditação, não tinha sido levantada. Ele apontou para ela. Dois monges da platéia levantaram-se e enrolaram a tela.
Hogen, observando o momento físico, disse: “O estado do primeiro monge é bom, o do segundo não.”



Quando a tela é enrolada o grande céu se abre,
Porém o céu não está afinado com o Zen.
É melhor esquecer o grande céu
E afastar-se de todos os ventos.

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quinta-feira, 9 de abril de 2009

25. Pregando Desde o Terceiro Assento


NUM SONHO, Kyozan foi até a Terra Pura de Maitreya.
Ele reconheceu a si mesmo sentado no terceiro assento na casa de Maitreya. Alguém anunciou: “Hoje, aquele que estiver sentado no terceiro assento vai pregar.”
Kyozan levantou-se e, batendo com o malho, disse: “A verdade do ensinamento é transcendente, acima das palavras. Vocês compreendem?”



À luz do dia,
E contudo num sonho, ele fala de um sonho.
Um monstro entre outros monstros,
Ele pretendeu enganar toda a multidão.

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quinta-feira, 2 de abril de 2009

24. Sem Palavras, Sem Silêncio


UM MONGE perguntou a Fuketsu: “Sem falar, sem silêncio, como você pode expressar a verdade?”
Fuketsu comentou: “Eu sempre me lembro da primavera no sul da China. Os pássaros cantam em meio a inumeráveis tipos de flores perfumadas.”



Sem revelar sua própria penetração,
Ele ofereceu as palavras de outro, sem dar as suas.
Se ele continuasse a tagarelar sem parar,
Até mesmo seus ouvintes teriam ficado envergonhados.

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quinta-feira, 26 de março de 2009

23. Não Pense no Bem, Não Pense no Não-Bem.


QUANDO atingiu a libertação, o sexto patriarca recebeu do quinto patriarca a tigela e a veste dadas pelo Buda aos seus sucessores, geração após geração.
Um monge chamado E-myo, por inveja, perseguiu o patriarca com o propósito de tirar-lhe este grande tesouro. O sexto patriarca colocou a tigela e a veste sobre uma pedra na estrada e disse a E-myo: “Estes objetos apenas simbolizam a fé. Não faz sentido lutar por causa deles. Se você deseja tê-los, leve-os agora.”
Quando E-myo tentou mover a tigela, e a veste, elas estavam tão pesadas quanto as montanhas. Ele não pôde mexê-las. Tremendo de vergonha, ele disse: “Eu vim querendo o ensinamento, não os tesouros materiais. Por favor, me ensine.”
O sexto patriarca disse: “Quando você não pensa no bem e quando você não pensa no não-bem, qual é o seu verdadeiro eu?”
Com estas palavras E-myo iluminou-se. O seu corpo inteiro começou a transpirar. Ele gritou e curvou-se respeitosamente, dizendo: “Você me deu as palavras e os significados secretos. Há ainda uma parte mais profunda do ensinamento?”
O sexto patriarca respondeu: “O que eu lhe disse não é, em absoluto, nenhum segredo. Quando você realiza o seu eu verdadeiro, o segredo pertence a você.”
E-myo disse: “Estive sob a orientação do quinto patriarca muitos anos, mas não pude realizar o meu eu verdadeiro até agora. Através do seu ensinamento eu encontro a fonte. Uma pessoa bebe água e sabe, por si mesma, se a água está fria ou morna. Posso chamar-lhe de meu instrutor?”
O sexto patriarca respondeu: “Estamos juntos sob a orientação do quinto patriarca. Chame a ele de seu instrutor, mas guarde com carinho o que você alcançou.”


Você não pode descrevê-lo, você não pode retratá-lo,
Você não pode admirá-lo, você não pode senti-lo.
É o seu verdadeiro eu, ele não pode esconder-se
Em lugar algum.
Quando o mundo for destruído,
Ele não será destruído.

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quinta-feira, 19 de março de 2009

22. O Sinal de Pregação de Kashapa

ANANDA perguntou a Kashapa: “O Buda lhe deu a vestimenta dourada da sucessão. O que mais ele lhe deu?”
Kashapa disse: “Ananda.”
Ananda respondeu: “Sim, irmão.”
Kashapa disse: “Agora você pode retirar o meu sinal de pregação e colocar o seu próprio.”



O tema da pergunta é enfadonho,
Mas a resposta é íntima.
Quantas pessoas, ao ouvi-la, abrirão seus olhos?
O irmão mais velho chama
E o irmão mais jovem responde,
Esta primavera não pertence à estação comum.

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quinta-feira, 12 de março de 2009

21. Esterco Seco


UM MONGE perguntou a Ummon: “O que é Buda?”
Ummon respondeu a ele: “Esterco seco.”


O relâmpago acontece,
Centelhas se irradiam.
Num piscar de seus olhos
Você deixou de ver.

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sexta-feira, 6 de março de 2009

20. O Homem Iluminado


SHOGEN perguntou: “Por que o homem iluminado não fica de pé e explica a si mesmo?” Ele também disse: “Não é necessário que a fala venha da língua.”


Se os pés da iluminação se movessem,
O grande oceano transbordaria;
Se aquela cabeça se curvasse respeitosamente,
Ela olharia para os céus lá embaixo.
Um tal corpo não tem lugar para descansar...
Que outra pessoa continue este poema.

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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

19. A Vida Diária é o Caminho


JOSHU perguntou a Nansen: “Qual é o caminho?”
Nansen disse: “A vida diária é o caminho.”
Joshu perguntou: “Ele pode ser estudado?”
Nansen disse: “Se você tentar estudá-lo, estará muito longe dele.”
Joshu perguntou: “Se eu não estudar, como saberei que ele é o caminho?”
Nansen disse: “O caminho não pertence ao mundo da percepção, nem pertence ao mundo da não-percepção. A cognição é uma ilusão e a não cognição é sem sentido. Se você quer alcançar o verdadeiro caminho que está além de qualquer dúvida, coloque-se num estado de liberdade semelhante ao céu. Você não chama isto nem de bom nem de não-bom.”
Com estas palavras Joshu iluminou-se.



Na primavera, centenas de flores;
No outono, uma lua cheia;
No verão, uma brisa refrescante;
No inverno, a neve lhe acompanhará.
Se coisas inúteis não se detêm em sua mente,
Qualquer estação é boa para você.

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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

18. Os Três Quilos de Tozan


UM MONGE perguntou a Tozan enquanto ele pesava um pouco de linho: “O que é Buda?”
Tozan disse: “Este linho pesa três quilos.”



Três quilos de linho na frente do seu nariz,
Bem perto, e a mente ainda está mais perto.
Quem quer que fale sobre afirmação e negação
Vive na região do certo e do errado.

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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

17. Os Três Chamados do Instrutor do Imperador

CHU, chamado de Kokushi, o instrutor do imperador, chamou seu assistente: “Oshin.”
Oshin respondeu: “Sim.”
Chu repetiu, para testar seu aluno: “Oshin.”
Oshin repetiu: “Sim.”
Chu chamou: “Oshin.”
Oshin respondeu: “Sim.”
Chu disse: “Eu deveria pedir-lhe desculpas por todos esses chamados, mas na verdade você é que deveria me pedir desculpas.”


Quando as cercas da prisão são de ferro
E não tem lugar para a cabeça,
O prisioneiro está duplamente enrascado.
Quando não há lugar para o Zen
Na cabeça de nossa geração,
Ela tem um problema grave.
Se você tentar segurar o portão e a porta de casa
Que estão desabando,
Você também estará numa enrascada.

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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

16. Sinos e Vestes


Discípulo perguntou: “O mundo é tão amplo; por que vocês respondem a um sino e usam vestes cerimoniais?”


Quando você compreende, você pertence à família;
Quando você não compreende, você é um estranho.
Aqueles que não compreendem pertencem à família,
E quando compreendem são estranhos.

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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

15. As Três Pancadas de Tozan


TOZAN foi visitar Ummon. Ummon perguntou-lhe de onde ele tinha vindo.
Tozan disse: “Da vila Sato.”
Ummon perguntou: “Em que templo você ficou durante o verão?”
Tozan respondeu: “No templo de Hoji, ao sul do lago.”
“Quando você saiu de lá?”, perguntou Ummon, questionando-se por quanto tempo mais Tozan continuaria com tais respostas factuais.
“No dia vinte e cinco de agosto.”, respondeu Tozan.
Ummon disse: “Eu deveria lhe dar três pancadas com uma vara, mas hoje eu lhe perdôo.”
No dia seguinte, Tozan curvou-se respeitosamente diante de Ummon e perguntou: “Ontem você me perdoou das três pancadas. Não sei porque você achou que eu estava errado.”
Ummon, condenando as respostas sem vida de Tozan, disse: “Você não serve para nada. Você simplesmente vagueia de um mosteiro para outro.”
Antes que as palavras de Ummon terminassem, Tozan estava iluminado.



A leoa ensina seus filhotes de forma dura;
Os filhotes pulam e ela os derruba.
Quando Ummon viu Tozan,
Sua primeira flecha era leve;
Sua segunda flecha penetrou profundamente.

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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

14. Nansen Corta o Gato em Duas Partes

NANSEN viu os monges dos salões leste e oeste lutarem a respeito de um gato. Ele agarrou o gato e disse aos monges: “Se qualquer um de vocês puder dizer uma boa palavra, vocês podem salvar o gato.”
Ninguém respondeu. Então Nansen, corajosamente, cortou o gato em dois pedaços.
Naquele entardecer, Joshu retornou e Nansen contou-lhe sobre o ocorrido.
Joshu removeu suas sandálias e, colocando-as sobre sua cabeça, saiu caminhando.
Nansen disse: “Se você estivesse lá, você poderia ter salvo o gato.”


Se Joshu estivesse estado lá,
Ele teria aplicado o édito de forma contrária.
Joshu agarra a espada
E Nansen implora por sua vida.

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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

13. Tokusan Segura Sua Tigela


TOKUSAN foi do salão de meditação à sala de jantar segurando sua tigela. Seppo estava de serviço, cozinhando. Quando encontrou Tokusan, ele disse: “O tambor do jantar ainda não bateu. Aonde você está indo com sua tigela?”
Tokusan então voltou ao seu quarto.
Seppo contou a Ganto sobre isso. Ganto disse: “O velho Tokusan não compeendeu a verdade última.”
Tokusan ouviu esse comentário e pediu a Ganto que fosse vê-lo. “Ouvi dizer”, disse ele, “que você não está aprovando o meu Zen.” Ganto admitiu isso indiretamente. Tokusan não disse nada.
No dia seguinte, Tokusan deu uma palestra completamente diferente aos monges. Ganto riu e bateu palmas, dizendo: “Vejo que nosso velho homem compreende mesmo a verdade última. Ninguém na China pode ultrapassá-lo.”



Quem quer que compreenda a verdade primeira
Deveria compreender a verdade última.
A última e a primeira
Não são a mesma?

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