quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

A Concepção e a Percepção

         O Discípulo disse:
- Mestre não estou suportando a luta entre minhas Concepções e Percepções.
O Mestre responde:

- Não é lutada uma luta pela sobrevivência entre as concepções e percepções, mas pela dominação: - a concepção vencida não é aniquilada, mas somente reprimida ou submetida. Não há aniquilamento no espiritual...
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quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

PRAZER


Discípulo: Mestre o fazer me provoca prazer.
Mestre: Sinal que liberou uma pressão.
Discípulo: Mas provoca cócegas da sensação de poder.
Mestre: Sinal que venceu dificuldades. Entendo a dificuldade de compreender sendo tão intelectual
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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A Melodia

  
O Mestre era um homem de espírito sagaz que gostava de conversar por meio de parábolas. Entre os seus ministros, havia o 1º Ministro que compreendia bem as parábolas do Mestre.
Certo dia o Mestre estava reunido com seus ministros, discutindo os modos do mundo. Em dado momento perguntou aos ministros:
-Qual, dentre todas as melodias, é a mais agradável aos ouvidos?
Um deles respondeu “a melodia da flauta”. “Não”, retrucou outro: “A melodia da harpa é a mais doce para os ouvidos”. Um terceiro comentou: “Nem uma nem outra; o violino emite o som mais melodioso”.  E assim ficaram discutindo acaloradamente.
O 1º Ministro permaneceu em silêncio, sem dar sua opinião. Alguns dias se passaram. O 1ª Ministro convidou então o Mestre e os governantes do estado para um banquete que se realizaria em sua homenagem. 
 Durante a festa, músicos, tocando os mais variados instrumentos, entretinham os convidados. Todavia, e causando muita estranheza, nas mesas não havia coisa alguma. Os convidados permaneciam sem bebida ou comida.
Mas onde estava a comida? Era embaraçoso ter que perguntar, de modo que os convidados permaneceram a seco até cerca da meia-noite. O 1º Ministro fez então um sinal para o maítre que trouxe para o salão uma enorme bandeja cheia de iguarias, batendo na tampa com uma grande colher.

Todos os convidados deram um suspiro de alívio.
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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Dentes-de-leão


O Mestre decidiu fazer um canteiro de flores. Para isso, preparo o solo e plantou sementes de diversas flores belíssimas.   
Quando as flores nasceram, no entanto, viu que seu jardim estava cheio não apenas daquelas que escolhera e plantara, mas também atulhado de dentes-de-leão.
O Mestre foi então buscar conselho de jardineiros de toda parte e experimentou todos os métodos conhecidos para se livrar dos dentes-de-leão.
Tudo em vão.
Por fim, resolveu caminhar até a capital a fim de entrevistar-se como o jardineiro real. O sábio jardineiro, já velhinho, tinha aconselhado muitos outros jardineiros antes e sugeriu diversas soluções para acabar com os dentes-de-leão, mas o Mestre já experimentara todas.
Ficaram então os dois sentados juntos em silêncio por um tempo, até que o jardineiro olhou para o Mestre e disse:

- Só o Amor pode resolver.
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quinta-feira, 12 de novembro de 2015


A LÍNGUA



Um irmão perguntou ao Mestre:
- O que devo fazer? A minha língua só me causa problemas. Não consigo controlá-la quando estou com pessoas: começo a condenar suas boas ações e a contradizê-las. O que devo fazer?
O velho Mestre respondeu:
- Se não for capaz de se controlar, afaste-se das pessoas e vá viver sozinho. Mas saiba que isso é uma fraqueza; que vive em sociedade não deve ser quadrado, mas arredondado.
E disse ainda o velho Mestre:
- Eu vivo só não por virtude, mas por minhas fraquezas. Portanto Forte.
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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

General e o Mestre


Durante as guerras civis na China feudal, todos os habitantes de uma cidade fugiram apavorados ao saberem que um exército invasor estava se aproximando para saquear e tomar o poder. O general daquele exército era conhecido por sua crueldade.
Quando chegaram à vila, os batedores disseram ao general que todos tinham fugido, exceto um mestre Zen que ainda se encontrava no templo. O general foi até lá, curioso em conhecer o tal homem.
Ao chegar não foi recebido com a normal submissão e terror com que estava acostumado a ser tratado por todos. Isso levou o general à fúria.
“Seu tolo, não percebe que você esta diante de um homem que pode trucidá-lo num piscar de olhos?!”, perguntou o general.
“E você percebe que está diante de um homem que pode ser trucidado num piscar de olhos?”, perguntou o mestre.

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quinta-feira, 15 de outubro de 2015

BOM SENSO


Certa vez um homem pensou consigo mesmo que, se pudesse reunir todo o bom senso do mundo e guardá-lo apenas para si, seria inevitável que obtivesse muito dinheiro e muito poder, pois todos haveriam de ir procurá-lo com suas preocupações e ele cobraria caro para oferecer conselhos.
E assim o homem começou a recolher todo o bom senso que conseguiria encontrar, guardando-o numa enorme cabaça. Até que, depois de muito procurar, não conseguiu achar mais, bom senso algum. Decidiu então esconder a sua cabaça no topo da árvore mais alta para que ninguém pudesse alcançá-la.
O homem amarrou uma corda em torno do gargalo da cabaça, prendeu as duas pontas da corda uma à outra e pendurou a corda em seu próprio pescoço, de tal modo que a cabaça ficasse rente à sua barriga. E se pos a subir na árvore. No entanto, não conseguiu subir direito nem muito depressa, pois a cabaça ficava atrapalhando. Estava se esforçando feito um louco para subir quando, de repente, ouviu uma gargalhada atrás de si. Ao olhar para trás, viu um garotinho em pé sobre a raiz da árvore.
- Que homem tolo! Se quer subir na árvore de frente, por que não põe a cabaça atrás de si?

O homem ficou tão furioso ao ouvir tanto bom senso saindo da boca de um garotinho tão pequeno (ainda mais depois de haver coletado todo o bom senso do mundo), que jogou a cabaça para baixo, espatifando-a em mil pedaços. O vento então começou a soprar e cuidou de espalhar o bom senso pelo mundo inteiro. Todos ficaram com um pouquinho de bom senso, mas ninguém ficou com tudo.
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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

O ZELADOR

Certo dia um Monge, num frêmito de paixão religiosa, correu para diante da arca e, caindo de joelhos, começou a bater no peito, clamando:
- Eu sou um ninguém! Eu sou um ninguém!
O Abade, impressionado com esse exemplo de humildade espiritual, juntou-se ao Monge e, ajoelhando-se ao seu lado, pôs-se a bradar:
- Eu sou um ninguém! Eu sou um ninguém!
O Zelador, que observava tudo de um canto, também não pode resistir. Caiu de Joelhos ao lado dos outros dois e começou a clamar:
- Eu sou um ninguém! Eu sou um ninguém!
Nesse momento, o Monge cutucou o Abade com o cotovelo, apontou para o Zelador e disse:

- Olhe só quem pensa que é um ninguém!
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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

O TREINADOR DE CALOS


           O antigo treinador falecera e o rei precisou contratar um novo.
Lamentavelmente, porém, esse homem mancava ao caminhar.
Novos cavalos, todos os animais magníficos, estupendos, foram trazidos para que treinasse, e ele os treinou com maestria: a trotar, a galopar, a puxar carroças e carruagens. Entretanto, todos os novos cavalos também começaram a mancar.

Finalmente, o rei convocou o treinador e, vendo-o entrar na corte mancando, compreendeu tudo e imediatamente mandou contratar um novo treinador.
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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

VONTADE MALIGNA


Certa vez, ao entrar na Casa de Estudo o Mestre reparou que seus discípulos, que antes conversavam em alta e viva voz, ficaram subitamente quietos, lívidos, ao verem-no chegando. O Mestre então perguntou:
- Sobre o que estavam discutindo?
- Mestre – disse os discípulos, - estávamos comentando como é grande o nosso medo de sermos perseguidos pela Vontade Maligna.

- Não se preocupem – respondeu o Mestre. – Vocês ainda não ascenderam o suficiente para ela os perseguir. Por enquanto são vocês que estão atrás dela.
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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Onde esta a felicidade

Existe uma historia chinesa que descreve a vida de dois cachorros vira-latas, daqueles que vasculham comida nas ruas.
O mais jovem passava o tempo todo se queixando da vida dura que levava, se perguntando quando o Deus da felicidade viria salvá-lo dessa situação desgraçada.
O cachorro mais velho sempre tinha uma palavra de conforto:
“Não fique triste, a nossa vida não é tão ruim assim, a nossa casa é rua, portanto qualquer rua é nossa casa, todos os dias nos dão o que comer e ainda temos liberdade”.
 Imagina se ficássemos amarrados, se usássemos coleiras e se tivéssemos que abanar o rabo para o nosso dono? Daí sim perderíamos a nossa liberdade e dignidade”.
Mas a opinião positiva do mais velho não convencia o mais novo, que um dia consultou uma cartomante, perguntando:
“Me responda,onde está a felicidade?”
A cartomante respondeu:
“A felicidade está na ponta do seu rabo”.
Conhecedor dessa verdade, o cachorro mais jovem passou a correr atrás do próprio rabo, dando voltas e mais voltas, tentando agarrar sua felicidade, até que depois de varias tentativas frustradas, perguntou ao mais velho:
“A cartomante me disse que a felicidade está na ponta do meu rabo, mas não consigo encontrá-la, você poderia me ajudar?”
Sorridente, o Cachorro mais velho respondeu:
Eu procuro a felicidade olhando para a frente          
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quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Barulho da Chuva


Chovia muito. O Mestre estava sentado na varanda do mosteiro ao lado de um de seus discípulos. As gotas da chuva batiam suavemente no telhado e num vaso esquecido no pátio.
- “Que som é aquele lá fora?”, perguntou o Mestre.
- “É a chuva”, respondeu o discípulo.
“Ao buscar alguma coisa fora de si mesmo, você confunde os significados”, disse o Mestre.
         - “Então, como eu deveria me sentir em relação ao que percebo? Não é o barulho da chuva o que escuto?”, perguntou o discípulo.
- “Eu sou o barulho da chuva”, disse o Mestre.
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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

CONSTRUINDO UMA CASA
  

Certa vez. O Rei Discípulo perguntou ao Mestre: “Seus olhos são na realidade você?”
Mestre respondeu:
“Não!”
O Rei Discípulo perguntou novamente: “E seus ouvidos?”
“Não!”
“E seu nariz é você?”
“Não!”
“A língua é você?”
“Não!”
“Então significa que seu corpo é na realidade você?”
“Não, respondeu o Mestre, a existência do corpo é só uma combinação ilusória”.
“Então a mente deve ser real então”.
“Também não é”.
O Rei Discípulo aborreceu-se e perguntou novamente:
“Bem, se os olhos, ouvidos, nariz, língua, corpo e pensamentos não são você, então me diga, onde está seu verdadeiro ego?”
O Mestre sorriu maliciosamente e respondeu com uma pergunta:
“A janela é a casa?”
O Rei Discípulo surpreendido e lutou para responder:
“Não!”
“E a porta?”
“Não!”
“Os tijolos e azulejos são a casa?”
“Não!”
“E a mobília e os pilares?”
“Não, claro que não”.
O Mestre sorriu e perguntou:
“Se a janela, a porta, os tijolos, os azulejos, a mobília e os pilares não são a casa, então, onde está à casa real?”
O Rei Discípulo ficou em silêncio.
O Mestre disse:
“Se o individuo compreende a Lei da causa e efeito, será capaz de encontrar a primavera em meio da geada e da neve do inverno”.
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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

O PINTOR CHINÊS

Narra-se a necessidade de um pintor de pintar um dragão, mas como ainda não tivesse visto nenhum deles vivo, ansiava pela oportunidade.
Um belo dia, um dragão de verdade enfiou a cara pela janela e disse:
“Aqui estou, pinta-me!”
O pintor ficou tão surpreso com o visitante inesperado que desmaiou, ao invés de encará-lo atentamente.

Tendo agido assim, não produziu nenhuma imagem do dragão vivo.
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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

        
COMO COMPREENDER A VIDA

  
O Discípulo pergunta: “Como compreender a vida?”.

O Mestre responde: “À medida que a respiração muda de baixo para cima, e novamente à medida que o alento faz a curva de cima para baixo – ao longo dessas mudanças, compreenda”.
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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Diálogo Zen


Os Instrutores Zen treinam os seus jovens alunos a expressarem a si mesmos. Dois templos Zen tinham, cada um deles, uma criança mantida por eles. Uma das crianças, indo buscar legumes a cada manhã, encontrava a outra no caminho.
“Onde você está indo?, perguntou uma delas.
“Estou indo para onde vão os meus pés”, respondeu a outra.
Esta resposta intrigou a primeira criança, que foi pedir ajuda ao seu instrutor. “Amanha de manha”, disse-lhe o instrutor, “quando você encontrar aquele pequenino, faça a ele a mesma pergunta”. Ele lhe dará a mesma resposta, e então você lhe perguntará:
“Suponha que você não tenha pés, então para onde você está indo? Isto dará um jeito nele.”
As crianças se encontraram novamente na manha seguinte.
“Onde você está indo?” perguntou a primeira criança.
“Estou indo para onde quer que o vento sopre”, respondeu a outra.
Isto novamente deixou pasmo o jovem, que levou sua derrota ao seu instrutor.
“Pergunte a ele para onde ele está indo se não há vento”, sugeriu o instrutor.
No dia seguinte as crianças se encontraram pela terceira vez.
“Onde você está indo?”

“Estou indo ao mercado comprar legumes”, respondeu a outra.
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quinta-feira, 23 de julho de 2015

GRANDES ONDAS

   
Grandes Ondas era um rapaz muito forte e conhecia a arte de lutar. Em seus treinamentos, ele derrotava até mesmo seu instrutor, mas em público ele era envergonhado que seus próprios alunos o venciam.
Grandes Ondas sentiu que deveria visitar um Mestre Zen para obter auxílio, foi vê-lo e lhe contou sobre seu problema.
“O seu nome é Grandes Ondas”, disse o Mestre, “portanto fique no templo esta noite. Imagine que você é aqueles vagalhões. Você é mais um lutador que está com medo. Você é aquelas ondas enormes que varrem tudo o que está diante delas, engolfando tudo o que está em seu caminho. Faça isto e você será o maior lutador do país.”
O Mestre se recolheu. E Grandes Ondas sentou-se em meditação tentando imaginar-se como se fosse as ondas. Pensou em muitas coisas diferentes. Então ele gradualmente voltou-se, cada vez mais, ao sentimento das ondas. À medida que a noite avançava, as ondas se tornaram cada vez maiores. Elas varreram as flores em seus vasos. Até mesmo o Buda no santuário foi inundado. Antes do amanhecer o templo não era nada mais do que o fluxo e o refluxo de um imenso mar.
De manha, o Mestre encontrou o Grandes Ondas meditando, com um leve sorriso em sua face, Ele tocou no ombro do lutador. “Agora nada pode perturbá-lo.”
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quinta-feira, 16 de julho de 2015

FILHOS DE SUA MAJESTADE


O Tutor do Imperador também era um mestre de esgrima e profundo estudante de Zen.
Sua casa era uma morada de vagabundos. Ele possuía apenas um par de roupas,  pois eles o mantinham sempre pobre.
O Imperador, notando como suas roupas estava gastas, deu ao Tutor algum dinheiro para comprar vestimentas novas. Na próxima vez que o Tutor apareceu ele vestia o mesmo velho traje.
“O que aconteceu com as roupas novas, Tutor?”, perguntou o Imperador.

“Eu comprei roupas para os filhos de sua Majestade”, explicou o Tutor.
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quinta-feira, 2 de julho de 2015

A Última Pancada

 O discípulo havia estudado com o Mestre desde a infância. Quando tinha vinte anos ele quis deixar o seu instrutor e visitar outros para um estudo comparado, mas o Mestre não permitia isso. Toda vez que o Discípulo sugeria a idéia, o Mestre dava-lhe uma pancada na cabeça.
Finalmente, o Discípulo pediu a um irmão mais velho para persuadir o Mestre a dar a permissão. O irmão fez isto e então disse o Discípulo: “Está acertado. Eu arranjei para que você comece sua peregrinação imediatamente.”.
O Discípulo foi até o Mestre para agradecer-lhe por sua permissão. O Mestre respondeu dando-lhe outra pancada.
Quando o Discípulo mencionou isso ao seu irmão mais velho esse disse: “Qual é o problema? O Mestre não tem o direito de dar a permissão e depois mudar de idéia. Vou dizer isso a ele.” E lá foi ele ver o instrutor.

“Eu não cancelei a minha permissão”, disse o Mestre. “Apenas quis dar-lhe uma última pancada na cabeça”.
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quinta-feira, 18 de junho de 2015

TRÊS TIPOS DE DISCÍPULOS

        Um Mestre Zen costumava dizer: “Há três tipos de discípulos”:
Discípulo 1 são aqueles que transmitem o Zen aos outros.
Discípulo 2 são aqueles que mantêm os templos e santuários.
Discípulo 3 são aqueles que além deles há os sacos de arroz e os cabides de roupas.
Outro Mestre Zen expressou a mesma ideia, seu instrutor era muito severo, algumas vezes até batia.
Os outros alunos não aguentaram esse tipo de ensinamento e foram embora.
O Mestre ficou e dizia:
Discípulo 1 É aquele discípulo que se torna forte sob a disciplina de um instrutor.
Discípulo 2 É quando um discípulo justo admira a amabilidade de um instrutor.

Discípulo 3 É quando um discípulo pobre utiliza a influência de um instrutor.
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quinta-feira, 11 de junho de 2015

MISSO AZEDO


O Monge cozinheiro, do mosteiro do grande Mestre decidiu que iria cuidar bem da saúde de seu velho instrutor e dar a ele somente misso recentemente preparado, uma pasta de grãos de soja misturados com trigo e levedo que frequentemente fermenta. O grande Mestre notando que estava sendo-lhe sérvio um misso melhor do que o de seus alunos, perguntou:
“Quem é o cozinheiro hoje?”
O Monge foi enviado a sua presença. Grande Mestre foi informado que, de acordo com sua idade e posição, deveria comer apenas misso recentemente preparado.
Ele então disse ao cozinheiro:
“Então você acha que eu não devo comer de forma alguma.”
Com isto, ele entrou em seu quarto e trancou a porta.
O Monge, sentando-se do lado de fora, pediu perdão ao seu instrutor. Grande Mestre não respondia. Por sete dias o Monge sentou-se do lado de fora e o grande Mestre do lado de dentro.
Finalmente, em desespero, um devoto chamou o grande Mestre em voz alta: “Você pode estar bem, velho instrutor, mas este jovem discípulo aqui tem que comer. Ele não pode ficar sem comida para sempre!”
Com isto, o grande Mestre abriu a porta. Ele estava sorrindo.
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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Verdadeiros Amigos


Há muito tempo atrás, na China, havia dois amigos, um que tocava a harpa com habilidade e um que escutava com habilidade.
Quando um deles tocava ou cantava a respeito de uma montanha, o outro dizia: “Posso ver a montanha diante de nós.”
Quando um tocava a respeito da água, o que escutava exclamava: “Aqui está o riacho correndo!”
Mas o que escutava ficou doente e morreu. O primeiro amigo cortou as cordas de sua harpa e nunca mais tocou.
Desde aquela época o ato de cortar as cordas de uma harpa tem sempre sido um sinal de íntima amizade.

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quinta-feira, 21 de maio de 2015

A VOZ DA FELICIDADE

            Um cego que vivia próxima ao templo do mestre disse a um amigo:
“Porque sou cego, não posso ver o rosto de uma pessoa, e assim devo julgar seu caráter pelo som de sua voz. Normalmente, quando ouço alguém parabenizar outra pessoa por sua felicidade ou sucesso, também ouço um tom secreto de inveja. Quando é expressada condolência pelo infortúnio de outra pessoa, eu ouço prazer e satisfação, como se aquele que esta oferecendo condolências estivesse realmente contente porque havia restado algo para que ele ganhasse em seu próprio mundo.

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quinta-feira, 14 de maio de 2015

O CHINES FELIZ


Qualquer um que caminhe em bairros chineses nos Estados Unidos encontrará estátuas de um homem robusto carregando um saco de linhagem. Comerciantes chineses o chamam de o Chinês Feliz ou Buda Risonho.
Este tal de Hotei viveu na dinastia T’ang. Ele não tinha nenhum desejo de chamar a si mesmo de mestre Zen ou de reunir muitos discípulos à sua volta. Ao invés disso, ele caminhava pelas ruas com um grande saco no qual ele colocava presentes de doces, frutas e sonhos. Estes ele dava às crianças que se juntavam à sua volta para brincar. Ele estabeleceu um jardim de infância das ruas.
Sempre que encontrava um devoto do Zen, estendia a sua mão e dizia: “Dê-me um centavo.” Se alguém lhe pedia pra voltar a um templo para ensinar as outras pessoas, ele mais uma vez respondia: “Dê-me um centavo.”
Uma vez, quando ele estava em meio ao seu trabalho de brincadeira, um outro mestre Zen apareceu e perguntou: “Qual é o significado do Zen?”
Hotei imediatamente colocou o seu saco no chão numa resposta silenciosa.
“ Então,” perguntou o outro, “ qual é a realização do Zen?”
Imediatamente o Chinês Feliz colocou o saco em suas costas e prosseguiu seu caminho. 
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quarta-feira, 6 de maio de 2015

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Um Buda
   
EM TÓQUIO, no período Meiji, viviam dois destacados instrutores com características opostas. Um deles, Usho, seguia os preceitos do Buda escrupulosamente. Ele nunca bebia bebidas alcoólicas nem comia após as onze horas da manhã. O outro instrutor, Tanzan, um professor de filosofia da Universidade Imperial, nunca observava os preceitos. Quando sentia fome, ele comia, e quando sentia vontade de dormir durante o dia, dormia.

Um dia, Usho visitou Tanzan, que estava tomando vinho naquela ocasião, do qual nem mesmo uma gota deveria tocar a língua de um budista.

“Olá, irmão, o saudou Tanzan. “Você não gostaria de uma bebida?”

“Eu nunca bebo!”, exclamou Usho solenemente.

“Alguém que não bebe não é sequer humano”, disse Tanzan.

“Você está me chamando de não-humano somente porque eu não consumo líquidos intoxicantes!”, exclamou Usho com raiva. “Então, se eu não sou humano, o que eu sou?”


“Um Buda”, respondeu Tanzan.
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quinta-feira, 23 de abril de 2015

A Verdadeira Reforma


O Mestre devotou sua vida ao estudo do Zen. Um dia soube que seu sobrinho, apesar dos conselhos dos parentes, estava gastando dinheiro com uma cortesã. Pelo fato de haver tomado o lugar do Mestre na administração dos bens familiares e de a propriedade estar correndo o risco de ser perdida, os parentes pediram ao Mestre para fazer alguma coisa a respeito.
O Mestre teve de viajar um longo percurso para visitar seu sobrinho, que não via há muitos anos. O sobrinho pareceu feliz de encontrar seu tio novamente e o convidou para passar a noite.
Durante toda a noite o Mestre sentou-se em meditação. De manhã, quando estava para partir, disse ao jovem: “Devo estar ficando velho, minha mão treme muito. Você pode me ajudar a amarrar o cadarço da minha sandália de palha?”

O sobrinho o ajudou de bom grado. “Obrigado”, concluiu o Mestre, “sabe, um homem se torna mais velho e mais fraco a cada dia. Cuide bem de você mesmo.” Então o Mestre partiu, nunca mencionando uma única palavra sobre a cortesã ou as reclamações dos parentes. 
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quinta-feira, 9 de abril de 2015

SEM TRABALHO, SEM COMIDA.
  
Um Mestre Zen se manteve trabalhando com seus Discípulos até os 80 anos de idade, aparando a grama nos jardins, varrendo o chão e podando as árvores.
Os alunos ficaram com pena de ver o velho instrutor trabalhar tão duro, mas sabiam que ele não daria ouvidos ao seu conselho de parar e, por isso, esconderam suas ferramentas.
Naquele dia o mestre não comeu. No dia seguinte ele não comeu, nem no próximo. “Ele pode estar furioso porque escondemos suas ferramentas”, os alunos pensaram. “É melhor nós as colocarmos de volta”.
No dia que o fizeram o instrutor trabalhou e comeu como antes. Ao entardecer, ele os instruiu: “Sem trabalho, sem comida”.
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quinta-feira, 2 de abril de 2015

O Zen Na Vida de um Mendigo

Um Mestre bem conhecido em sua época havia vivido em vários templos e ensinado em várias províncias.
O último templo que ele visitou acumulou muitos seguidores que subitamente disse que iria abandonar a atividade de palestras completamente. Ele aconselhou-os a se dispersarem e irem para onde quer que quisessem. Depois daquilo ninguém pode encontrar nenhum sinal dele.
Três anos mais tarde um de seus discípulos o descobriu vivendo com alguns mendigos debaixo de uma ponte. Ele imediatamente implorou ao Mestre que lhe ensinasse.
“Se você puder fazer o que eu faço até mesmo por dois dias, eu poderei lhe ensinar”, respondeu o Mestre.
Então o antigo Discípulo vestiu-se como um mendigo e passou um dia com o Mestre. No dia seguinte, um dos mendigos morreu. O Mestre e seu Discípulo levaram o corpo à meia-noite e o enterraram no sopé de uma montanha. Depois disso voltaram para o seu abrigo sob a ponte.
Mestre dormiu profundamente o resto da noite, mas o discípulo não conseguia dormir. Quando chegou a manhã o Mestre disse: “Não precisamos mendigar por comida hoje. Nosso amigo morto deixou um pouco aqui.” Mas o discípulo era incapaz de comer sequer um único pedaço.
“Eu disse que você não poderia fazer o que eu faço”, concluiu o Mestre. ”Vá embora daqui e não me incomode mais.”
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