sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Anexo - Comentário de Regina:

O rei, sabendo que um grande mestre Zen estava às portas de seu palácio, foi até ele para solucionar uma velha questão. "Mestre, onde está o Eu?", perguntou o rei. O mestre pediu que os guardas trouxessem uma carroça. "O que é isso?", perguntou o mestre. "Uma carroça", respondeu o rei. O mestre pediu que retirassem os cavalos que puxavam a carroça. "Os cavalos são a carroça?", perguntou. "Não", respondeu o rei. Depois, o mestre pediu que as rodas fossem retiradas. "As rodas são a carroça?" "Não, mestre", disse o rei. O mestre pediu que retirassem os assentos. "Os assentos são a carroça?" "Não, eles não são a carroça", disse o rei. Por fim, o mestre apontou para o eixo da carroça. "O eixo é a carroça?", perguntou. "Não, mestre, os eixos não são a carroça", respondeu o rei. "Assim como a carroça, o Eu não pode ser definido por suas partes. O Eu não se encontra em parte alguma. Ele não existe. E, não existindo, ele existe", disse o mestre.

Um comentário:

virginia disse...

Partindo do comentário da Cris, tudo é átomo,o mar, as flores e eu ,a princípio somos a mesma coisa, energia e informação.É muito doido ,imaginar eu e o mar ,o que nos diferencia é a energia e o tipo de informação.Credo ?! É muito abstrato para um mundo tão, tão material.Estamos em um momento de mundo onde a imagem e as formas nos roubam a atenção.Um excesso de imagens.É fantástico também!,pois o que sou? se não energia,mente e espírito,ai aqui ,a forma já não existe.
Foi por ai, que andei a pensar esta semana.