SOLTAR AS MÃOS
João era um
homem bom e trabalhador. Com o fruto do seu trabalho sustentava a família e
levava uma vida digna. Cuidava da saúde, não fazia inimigos e dizia que sua
felicidade era produto do seu esforço pessoal e que portanto, dentro desse
contexto, onde caberia a necessidade de Deus?
João era um ateu
convicto.
Um dia, passava
por uma estrada quando desabou um enorme temporal. O carro derrapou e João se
viu lançado em um abismo. Embora não houvesse4 nenhuma possibilidade de
salvação, João gritou:
- Meus Deus, me
ajude!
Nesse momento,
surgiu uma árvore na beira do abismo e João agarrou-se a ela. Ainda ofegante4 e
trêmulo, mal acreditava no que acabara de acontecer.
Nesse instante,
ouviu uma voz:
- E agora, João,
acredita que eu existo?
Assustado e
confuso, João olhou para os lados e não viu ninguém. Então respondeu:
- Claro que
acredito Senhor!
- Acredita
mesmo, João?
-Claro Senhor.
Acabei de viver um milagre, como poderia não acreditar?
- Claro, nunca
tive uma certeza tão absoluta em toda minha vida.
- Então, se
realmente acredita em mim, solte as mãos que eu o pego lá embaixo!
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SEM CUSTO
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