quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

A RESPOSTA DO HOMEM MORTO

         Quando o Discípulo, que depois se tornou um pregador bem conhecido, foi a um instrutor em busca de orientação pessoal, foi-lhe pedido que explicasse o som de uma mão.
O Discípulo concentrou-se sobre qual poderia ser o som de uma mão. ”Você está muito apegado à comida, à riqueza, às coisas e a esse som. Seria melhor que você morresse. Isto resolveria o problema.”
Na próxima vez que o Discípulo apareceu diante de seu instrutor novamente lhe foi perguntado o que ele tinha a mostrar em relação ao som de uma mão. O Discípulo imediatamente caiu como se estivesse morto.
“Você realmente está morto”, comentou o instrutor,
”Mas e o som?”
“Eu ainda não resolvi isto”, respondeu o Discípulo, olhando para cima.
“Mortos não falam”, disse o instrutor. “Fora!”

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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

CHUVA DE FLORES

  
             Um Mestre era capaz de compreender a potência da vacuidade, o ponto de vista segundo o qual existe exceto em seu relacionamento de subjetividade e objetividade.
Um dia o Mestre, num estado de sublime vacuidade, estava sentado embaixo de uma árvore. Flores começaram a cair ao redor.
“Estamos louvando-o pelo seu discurso sobre a vacuidade”, os deuses lhe sussurraram.
“Mas eu não falei sobre vacuidade”, disse o Mestre.

“Você não falou da vacuidade, nós não ouvimos vacuidade”, responderam os deuses. “Esta é a verdadeira vacuidade”. E flores caíram sobre o Mestre como uma chuva.

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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Comendo a Culpa


Surgiram circunstâncias num certo dia que atrasaram o preparo do jantar de um Mestre e de seus seguidores. Com pressa, o cozinheiro foi ao jardim com sua faca curva e cortou as partes de cima dos legumes verdes, picou-as todas juntas e fez sopa, não se dando conta que em sua pressa ele havia incluído uma parte de uma cobra nos legumes.
Os seguidores pensaram que nunca tinham saboreado uma sopa tão boa. Mas quando o próprio mestre encontrou a cabeça da cobra em sua tigela, ele chamou o cozinheiro.
“O que é isto?” ele perguntou, segurando a cabeça da cobra.
”Oh, obrigada, Mestre”, respondeu o cozinheiro, pegando o pedaço e comendo-o rapidamente.

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