quinta-feira, 29 de abril de 2010


A Quem Deveríamos Culpar?

Um dia, ao voltarem para casa, o Mestre e seu discípulo encontraram-na assaltada. Tudo o que poderia ser carregado foi.
- A culpa é sua - disse discípulo -, porque deveria ter se certificado, antes de sairmos, de que a casa estava trancada.
Os vizinhos bateram na mesma tecla:
- Você não trancou as janelas – disse um deles.
- Por que não se preveniu para uma situação como essa? – questionou o outro.
- As trancas estavam com defeito e você não as substituiu – disse um terceiro.
- Um momento – disse Mestre. – Certamente não sou eu o único culpado, sou?
- E a quem deveríamos culpar? – gritaram todos.
- Os culpados? – disse o Mestre.

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quinta-feira, 22 de abril de 2010

O MOTIVO DA DISCUSSÃO


Já altas horas da madrugada, dois bêbados começaram uma discussão infernal bem debaixo da janela do Mestre, que prontamente acordou, enrolou-se no seu único cobertor e saiu correndo para tentar acabar com a gritaria. Mal começara a tentativa de apaziguar os ânimos, um deles arrancou-lhe o cobertor, e os dois saíram correndo.

- Sobre o que discutiram? – perguntou o discípulo ao Mestre, assim que ele voltou da rua.
- Deveria ser a respeito do cobertor. Assim que o conseguiram, a briga terminou.

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quinta-feira, 15 de abril de 2010

A Carga de Sal x A Carga de Lã

Certo dia, o Mestre levava ao mercado um burro carregado de sal e teve de atravessá-la por um rio. O sal dissolveu-se. O Mestre ficou furioso pela perda da carga, enquanto o asno ficou contente pelo alívio.
Na próxima vez em que passou por aquele caminho, levava uma carga de lã. Depois que o animal atravessou o rio, a lã ficou completamente ensopada e muito pesada. O animal cambaleou sob a carga encharcada.
- Ah! – bradou o Mestre – pensou que você sairia mais leve toda vez que atravessasse a água, não foi?

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quinta-feira, 8 de abril de 2010


ESPERO QUE EU ESTEJA MUITO DOENTE


Um Mestre, sentado na sala de espera do consultório médico, repetia em voz alta: “Espero que eu esteja muito doente” – o que intrigava os outros pacientes.
Quando o médico apareceu, o Mestre repetia quase gritando: “Espero que eu esteja muito doente”.

- Por que você diz isso? – perguntou-lhe o médico.

- Detestaria pensar que alguém que se sinta tão mal como eu não tenha nada.

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SUPOSIÇÕES

Mestre, qual é o significado do destino?
- Suposições.
- Em que sentido?
- Você supõe que as coisas irão bem e elas não vão – a isso chama azar.
Supõe que as coisas irão mal e elas não vão – a isso chama sorte.
Supõe que certas coisas irão ou não acontecer – e, na mais absoluta falta de intuição, não sabe o que irá acontecer.
Você supõe que o futuro é desconhecido – quando você é surpreendido – a isso chama destino.

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quinta-feira, 1 de abril de 2010


Esquecendo-se do Desejo


“A maior parte do que as pessoas fazem é exatamente igual ao que fazem os animais, só que elas pensam que são diferentes.” – disse o Mestre na casa de chá.

“Isso é ridículo” - protestou um monge. “Se você estivesse certo, coelhos estariam escrevendo livros.”

“Tenho certeza de que estariam,” - disse o Mestre calmamente – “se, de tempos em tempos, eles se esquecessem do seu premente desejo de comer cenouras.”

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