quinta-feira, 27 de agosto de 2009

40. Derrubando o Vaso de Água


O mestre desejava enviar um monge para abrir um novo mosteiro. Ele disse a seus alunos que quem quer que respondesse uma pergunta da maneira mais hábil seria designado para a tarefa. Colocando um vaso de água no chão, ele perguntou: “Quem pode dizer o que é isto sem chamá-lo pelo nome?”
O monge chefe disse: “Ninguém pode chamá-lo de um sapato de madeira.”
O monge cozinheiro, derrubou o vaso com seu pé e saiu.
O mestre sorriu e disse: “O monge chefe perde.” E o monge cozinheiro tornou-se o mestre do novo mosteiro.


Abandonando os utensílios de cozinha,
Derrotando o tagarela,
Embora seu instrutor coloque uma barreira para ele
Os seus pés derrubarão tudo, até mesmo Buda.

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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

39. O Desvio do Mestre


Um estudante de Zen disse ao Mestre: “O brilho do Buda ilumina todo o universo.”
Antes que ele tivesse terminado a frase, o Mestre perguntou: “Você está recitando um poema de outra pessoa, não está?”
“Sim”, respondeu o estudante.
“Você se desviou.” Disse o Mestre.
Posteriormente, um outro instrutor perguntou a seus alunos: “Em que ponto o estudante se desviou do caminho?”



Quando um peixe encontra um anzol
Se for demasiado ganancioso, será pego.
Quando sua boca se abre
Sua vida já está perdida.

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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

38. Um Carvalho no Jardim


UM MONGE perguntou ao Mestre porque Bodhidharma veio para a China.
O mestre disse: “Um carvalho no jardim.”


As palavras não podem descrever tudo.
O coração da mensagem não pode ser transmitido em palavras.
Se alguém recebe as palavras literalmente,
Estará perdido,
Se tentar explicar com palavras,
Não alcançará a iluminação nessa vida.

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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Extra - O Boi

O cozinheiro do príncipe Wen Hui
Estava esquartejando um boi.
Lá se foi a mão,
Caiu um ombro,
Cravou um pé,
Pressionou com o joelho,
O boi despedaçou-se
Com um sussurro,
O talhador inteligente murmurou
Como um vento suave.
Ritmo! Cadência!
Tal como uma dança sagrada,
Tal como antigas harmonias!
“Bom trabalho!”, exclamou o príncipe,
“Seu método é infalível!”
“Método?”, disse o cozinheiro
Prostrado ao lado do seu cutelo,
“O que eu sigo é o Tao,
Superior a todos os métodos!
“Quando comecei
A esquartejar bois,
Eu via diante de mim
Todo o boi
Em apenas uma massa.
Depois de três anos
Eu não via mais essa massa.
Via as partes.
“Mas agora não vejo nada
Com o olho. Todo o meu ser
Apreende.
Meus sentidos estão livres. O espírito
Livre para trabalhar sem planejamento
Segue seu próprio instinto
Guiado por uma linha natural,
Pela abertura secreta, o espaço escondido,
Meu cutelo encontra seu próprio caminho.
Não corto nenhuma articulação, não fatio nenhum osso.
“Existem espaços nas juntas;
A lâmina é fina e aguçada:
Quando esta finura
Encontra aquele espaço,
Aí está todo o espaço de que você precisa!
Ela vai como uma brisa!
Por isso faz dezenove anos que este cutelo
É como que novamente afiado!
“Na verdade, algumas vezes
Há juntas muito duras. Eu as antevejo,
Diminuo o ritmo, observo cuidadosamente,
Detenho-me, mal movo a lâmina,
E pronto! O pedaço se dissolve
Caindo como um torrão de terra.
“Então recuo a lâmina,
Fico imóvel
E deixo a alegria do trabalho
Se aprofundar.
Limpo a lâmina
E a ponho de lado.”
O Príncipe Wen Hui disse:
“É isso. Meu cozinheiro mostrou para mim
Como eu deveria viver
Minha própria vida!”

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